sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A BANALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO

A BANALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO

A falta de uma visão positiva em relação aos estudos e à formação intelectual é a realidade de boa parte do povo brasileiro. Realidade esta, vivenciada, principalmente, pela população do nordeste e as pessoas de baixa renda.
A banalização da educação ocorre de forma escandalosa que, forçada pela situação socioeconômica e cultural, se transforma em um círculo vicioso condicionado ao fracasso.
Mulheres e homens que não conseguiram ser alfabetizados, pois as políticas públicas brasileiras simplesmente não as alcançam e, por consequência, de uma forma cíclica vão transmitindo a seus descendentes uma consciência de submissão e estagnação. As únicas coisas que conseguem acumular são filhos, cansaço e frustração.
Essas pessoas não reclamam da situação miserável em que vivem, porque acham ser a correta; essa identidade fora construída a partir da vivência com a própria família que estabelecia a condição de subalternidade pressuposta pela sociedade. Estas têm o trabalho penoso não como um castigo, mas como mérito de gente trabalhadora e guerreira.
Essas pessoas vêem a realidade como uma infinidade de obstáculos que nunca puderam superar porque lhes foram negada a ferramenta mais elementar, a educação, com a qual elas poderiam compreender o mundo, e buscar mudar o cenário no qual estão naufragado.
A Constituição Federal afirma que a educação é um direito de todos e um dever do Estado e da família, e visa ao pleno desenvolvimento da pessoa e seu preparo para o exercício da cidadania. No entanto, não basta dizer que todos têm o mesmo direito de ir à escola. É preciso que tenham efetivamente a mesma oportunidade.
Em todo o país, todos os dias, há meninos e meninas que deixam de ir à escola e isso faz com que a idéia de um Brasil mais justo, conquistado por uma educação de qualidade a todos os cidadãos, pareça ainda mais distante.

A BANALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO

A BANALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO





A falta de uma visão positiva em relação aos estudos e à formação intelectual é a realidade de boa parte do povo brasileiro. Realidade esta, vivenciada, principalmente, pela população do nordeste e as pessoas de baixa renda.

A banalização da educação ocorre de forma escandalosa que, forçada pela situação socioeconômica e cultural, se transforma em um círculo vicioso condicionado ao fracasso.

Mulheres e homens que não conseguiram ser alfabetizados, pois as políticas públicas brasileiras simplesmente não as alcançam e, por consequência, de uma forma cíclica vão transmitindo a seus descendentes uma consciência de submissão e estagnação. As únicas coisas que conseguem acumular são filhos, cansaço e frustração.

Essas pessoas não reclamam da situação miserável em que vivem, porque acham ser a correta; essa identidade fora construída a partir da vivência com a própria família que estabelecia a condição de subalternidade pressuposta pela sociedade. Estas têm o trabalho penoso não como um castigo, mas como mérito de gente trabalhadora e guerreira.

Essas pessoas vêem a realidade como uma infinidade de obstáculos que nunca puderam superar porque lhes foram negada a ferramenta mais elementar, a educação, com a qual elas poderiam compreender o mundo, e buscar mudar o cenário no qual estão naufragado.

A Constituição Federal afirma que a educação é um direito de todos e um dever do Estado e da família, e visa ao pleno desenvolvimento da pessoa e seu preparo para o exercício da cidadania. No entanto, não basta dizer que todos têm o mesmo direito de ir à escola. É preciso que tenham efetivamente a mesma oportunidade.

Em todo o país, todos os dias, há meninos e meninas que deixam de ir à escola e isso faz com que a idéia de um Brasil mais justo, conquistado por uma educação de qualidade a todos os cidadãos, pareça ainda mais distante.